O poder do perdão VI

Irmãos da Terra, aprendei a tolerar e perdoar

O perdão é o remédio que nos recompõe a alma doente…

Não admita que o desespero lhe subjugue as energias!… Guardar ofensas é conservar a sombra. Esqueçamos o mal para que a luz do bem nos felicite o caminho…

O ódio reveste o perispírito de sombras espessas.
O perdão sincero dissipa as pesadas nuvens do ódio que revestem o organismo perispiritual.
André Luiz

Se somarmos as inquietações e sofrimentos que infligimos a nós mesmos por não perdoarmos aos entes amados pelo fato de não serem eles as pessoas que imaginávamos ou desejávamos fossem, surpreenderemos conosco volumosa carga de ressentimento que nada mais é senão peso morto, a impelir-nos para o fogo inútil do desespero.
EMMANUEL – Psicografado por Francisco Cândido Xavier

Irmãos da Terra, aprendei a tolerar e perdoar
Irmãos da Terra, em meio às vicissitudes da experiência humana, aprendei a tolerar e perdoar!…
Por mais se vos fira ou calunie, injurie ou amaldiçoe, olvidai o mal: fazendo o bem!…

Vós que tivestes a confiança traída ou o espírito dilacerado nas armadilhas da sombra, acendei a luz do amor onde estiverdes!…
Companheiros que fostes vilipendiados ou insultados em vossas intenções mais sublimes, apagai as ofensas recebidas e bendizei os ultrajes que vos burilam o coração para a Vida Maior!…
Irmãs que padecestes indescritíveis agravos na própria carne, desprezadas pelos carrascos risonhos que vos enlouqueceram de angústia, depois de vos acenarem com mentirosas promessas, abençoai aqueles que vos destruíram os sonhos!…

Mães solteiras que fostes banidas do lar e batidas até a queda na prostituição, por haverdes tido suficiente coragem de não assassinar no próprio ventre os filhos de vossa desventura, com a insânia do aborto provocado, mães agoniadas às quais tantas vezes se nega até mesmo o direito de defesa, conferido aos nossos irmãos criminosos nas cadeias públicas, perdoai os vossos algozes!…

Pais que trazeis nos ombros escalavrados de sofrimento a carga dolorosa dos filhos ingratos, filhos que aguentais na carne e na alma o despotismo e a brutalidade de pais insensíveis e cônjuges flechados entre as paredes domésticas pelos estiletes da incompreensão e da crueldade, absolvei-vos uns aos outros!…

Obsidiados de todos os climas, tecei véus de piedade e esperança sobre os seres infelizes, encarnados ou desencarnados, que vos torturam as horas! Criaturas prejudicadas ou perseguidas de todos os recantos do mundo, perdoai a quantos se fizeram instrumentos de vossas aflições e de vossas lágrimas!…

Quando sentirdes a tentação de revidar, lembrai-vos daquele que nos concitou a «amar os inimigos» e a «orar pelos que nos perseguem e caluniam»! Recordai o Cristo de Deus, preferindo ser condenado, a condenar, porque, em verdade, quantos praticam o mal não sabem o que fazem!… Convencei-vos de que as leis da morte não excetuam ninguém e não vos esqueçais de que, no dia do vosso grande adeus aos que ficarem na estância das provas, somente pela bênção da paz e do amor na consciência tranquila é que podereis alcançar a suspirada libertação!…
André Luiz

“Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos quem nos tem ofendido”
Jesus de Nazaré no Pai Nosso


Sobre Roberto Barros

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